Detran arrecadou R$ 14,8 milhões com leilões em 2010

Ao longo desta semana, o Detran do Rio bateu o martelo no último leilão público de veículos de 2010. Em três rodadas de leilões presenciais e on-line, simultaneamente, realizadas no auditório do depósito do órgão em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense – um dos quatro pátios usados para a guarda de veículos apreendidos – todo o lote de 667 unidades foi negociado, gerando uma receita de R$ 1,28 milhão para o Estado.


Entre outros bons negócios fechados até o lance final, destaque para os semi-novos Fiat Palio, 2008, e Corolla, 2006, em perfeito estado de conservação, arrematados com deságio médio de 40% em relação ao preço de mercado.

Em 2010, o Detran leiloou 8.776 veículos (61% motos, 31% carros de passeio e 8% vans e kombis), gerando R$ 14,8 milhões para o estado (R$ 9,5 milhões/Detran e R$ 5,3 milhões/Sefaz) e saldo de R$ 3,5 milhões, devolvido a ex-proprietários que quitaram seus débitos com o dinheiro arrecadado no leilão.

O lote total deste ano superou, e muito, as 6.033 unidades leiloadas em 2009, quando o presidente do Detran, Fernando Avelino, colocou em prática a nova gestão empresarial na Comissão de Leilões do órgão, e, também, todo o período 2005/2008, que somou 6.843 veículos.

Todos os veículos leiloados foram apreendidos pelo Detran há mais de 90 dias, prazo legal para que os proprietários fossem retirá-los do depósito, depois de quitarem os impostos, taxas e multas pendentes.

Ao arrematar um veículo no leilão, o novo proprietário não herda as dívidas do proprietário anterior, apenas se compromete a pagar o valor do negócio à vista, ou sinal de 20% em cheque, e saldar a diferença no dia seguinte. Se o valor arrecadado no leilão for suficiente para pagar o IPVA, as multas, o serviço de reboque e as diárias do depósito, o saldo restante da venda do veículo é repassado ao antigo proprietário.

Mas se, ao contrário, o valor não cobrir todas as despesas, o antigo dono terá o nome incluído na dívida ativa do estado. Em dois anos, o Detran arrecadou R$ 16 milhões nos leilões.

Uma parte desses recursos é reinvestida no próprio órgão em melhorias tecnológicas, programas como “Trânsito nas Escolas”, em parceria com a Secretaria de Educação, e projetos sociais. Outro percentual dessa receita remanescente dos leilões é repassado ao próprio estado, principalmente para o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Secretaria de Segurança.

Fonte: Agência Rio de Notícias