Direção de Nathan Greno e Byron Howard.
Vozes de Zachary Levi, Donna Murphy, Mandy Moore, Ron Perlman, Jeffrey Tambor, Brad Garrett e Richard Kiel. 100 min.
O ano começa bem com uma nova animação da Disney, mais uma história de princesas, no caso a de Rapunzel (a primeira feita por sistema digital), mas procurando evitar a falha da anterior, a ótima A Princesa e o Sapo (que era apenas endereçada para meninas) acrescentando um herói (americano), com nome em homenagem a Errol Flynn (super astro do capa espada) e com que os garotos podem se identificar direto. E
o resultado é um dos mais divertidos filmes de animação juvenil dos últimos tempos, com uma trilha musical do mestre Alan Menken (daqueles clássicos Pequena Sereia em diante), que foi indicado ao Globo de Ouro.
A direção é eficiente (o primeiro de Greno, que fez apenas curtas e Byron (co-dirigiu antes Bolt, o Supercão). Mas eu gostei especialmente do roteiro de Dan Fogelman (Carros, Bolt,Fred Claus), que pode demorar um pouco para apresentar os personagens, mas depois sabe fazer uso de dois coadjuvantes mudos e muito engraçados: o camaleão de estimação da princesa e principalmente o ótimo e rebelde cavalo Máximus, que tem as melhores piadas.
Nasce assim a princesa Rapunzel com os cabelos dourados, mas logo é sequestrada pela Mãe Gothel que a deixa trancafiada numa torre sozinha, até quando aparece Flynn que na verdade é um ladrão que roubou a coroa do reino (a la Missão Impossível, há outras citações como uma explícita de A Noviça Rebelde). Tudo é muito movimento, bonito, alegre, visualmente muito bem resolvido. Ou seja, um espetáculo bom para crianças e adultos.
Fonte Blog do Rubens Ewald Filho
